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Do conflito Igreja Católica versus o Regime Militar à pobreza das periferias recifenses nos anos Essa viria a ser o braço do bispo em defesa dos direitos humanos. Quinze minutos apenas, revela o Diario de Pernambuco na época, foram reservados à conversa de Rosalynn com os dois religiosos. Diante de si, a primeira-dama tinha elementos perfeitos à bandeira da defesa dos direitos humanos, empunhada pelo governo Jimmy Carter. Terminado o encontro no consulado, Rosalynn Carter nada falou à imprensa.
Foi assim durante as 23 horas de permanência da primeira-dama no Recife. A visita a Pernambuco teria sido agendada, segundo a Embaixada dos Estados Unidos, pelo valor sentimental para a primeira-dama. O gesto de Rosallyn teve obviamente o aval do marido, diz a história. No caso de Lourenço Rosebaugh e Thomas Capuano, comuns. Logo, cadeia. A roupa dizia e diz ainda hoje, aos olhos das convenções sociais, quem você é. O analfabetismo diminuiu, o transporte avançou periferia adentro, mas a pobreza persiste.
Para recepcionar Rosalynn Carter, os filhos de Amara, assim como as cerca de crianças da creche, receberam fardamento novo. As crianças ficaram a poucos metros da primeira-dama de fala incompreensível. E da primeira-dama ganhou um broche. Sempre que falava da visita, ela demonstrava o valor sentimental do broche, com o qual foi sepultada na década passada. No caso da primeira-dama, sem carruagem. A chegada dela na periferia recifense se deu em um Landau, carro exclusivo do governador.
Para facilitar o deslocamento da norte-americana, Moura Cavalcanti cedeu o veículo oficial e passou a usar o da primeira-dama do estado, Margarida Cavalcanti.
Na época, analisa, fotografia era para pouca gente. E, agarrada ao que tanto ouviu na infância e juventude, imagina o cortejo da Rosallyn Carter pelas ladeiras da hoje UR A boneca, confeccionada pelos alunos da creche, seria para a filha caçula do casal Carter, Amy.